Criamos para a performance uma
atmosfera bem próxima do que se trata o poema que usamos de Carlos Drummond de Andrade e montamos um ambiente minimalista no qual
José encontra-se solitário dando vazão aos seus pensamentos, pensamentos esses
que retratamos como monstros que há no seu interior e que o impedem de enxergar
uma perspectiva positiva de sua vida, assim José torna-se uma marionete de seus
receios e inicia uma jornada contra si mesmo
Dessa forma tentamos tratar as crises existenciais, o que queremos, e até que ponto
deixamos as nossas incertezas nos amarrar...
Apresentamos a performance 4 vezes, cada uma com um elemento diferente. A primeira foi no Movimento Cultural
CRUK no CEU Paraisópolis, onde conseguimos uma salinha vazia e com Giz de Lousa enchemos as paredes com desenhos feios e
trechos do poema, espalhamos por todos
os lados cadeiras quebradas e objetos variados , deixamos as luzes apagadas e
enchemos a sala de pessoas, o desafio era encenar nesse pequeno espaço fechado,
com pouca luz e cheio de gente. e não é que conseguimos? claro que tropeçávamos
e nos jogávamos (algumas vezes de propósito) em cima do povo. Repetimos tudo 3 vezes durante o Movimento dividindo o público em grupos para que
todos pudessem assistir.
A Segunda vez foi no Sarau
Paraisópolis no Mes de ... onde contamos com a participação da Sirleide Costa que ficou responsavel pela
sonoridade da performasse, Fazendo com um
Bumbo o Pulsar do Coração do José, tinha
momento em que ela acelerava a
batida deixando a atmosfera super tensa,
Foi muito legal.
No Mês seguinte como o tema do sarau
de Paraisópolis era ... e o poema "Agora josé"era indispensável
voltamos á apresentá-lo só que dessa vez contamos com uma fofa introdução feita por 3 garotas do curso de Teatro do
programa Einstein (local onde sempre acontece o Sarau).
Nenhum comentário:
Postar um comentário